Queda ou para Sul-América • Carolina Kasting

Wanderlust - Gabriel Nehemy - Particular - Arte, Design & Edições Limitadas
Wanderlust • Gabriel Nehemy
27 de março de 2023
Mão-Doar-2021-Carolina Kasting - Particular - Arte, Design & Edições Limitadas
Mão-Doar • Carolina Kasting
27 de março de 2023
 

Série Corpo-grafias

Queda ou para Sul-América, pigmento mineral sobre papel hahnemuhler photorag 308, madeira, alumínio, voil e linha, 113x84x9cm

"Carolina Kasting estabelece sua poética na representação simbólica do corpo, partindo deste como um campo político. "


Consulte o valor e mais informações pelo WhatsApp


Carolina Kasting

Nascida em 12 de julho de 1975, em Florianópolis, SC, Brasil, tem formação em dança, artes cênicas, fotografia analógica e laboratório p&b.

Multiartista, utiliza diferentes meios no seu trabalho, como a fotografia, vídeo, performance, pintura, escultura e tecitura. Estudou na EAV Parque Lage, Rio de Janeiro, de 2004 à 2016, com Fernando Cocchiarale, Anna Bella Geiger e Iole de Freitas. Participou de mostras coletivas e individuais em instituições públicas e privadas.

Em 2019 ingressou no coletivo Casa Voa, Gávea, Rio de Janeiro, onde tem seu ateliê. Em 2021, realizou a mostra individual, Tecitura: Corpos Litorais, pela galeria Particular, Vitória, ES, e a coletiva Coisas que Vem do Alto, com curadoria e texto da Casa Voa no Oasis. No mesmo ano, realizou a mostra individual, Quando a Sutileza é mais Forte, no Espaço Cultural Correios, Niterói, com trabalhos inéditos em performance, fotografia, pintura, escultura, objeto têxtil, instalação e vídeo. Neste ano, participou da SP Arte com as obras, Baleia (foto performance) e Mão-doar (escultura) e em 2022, com a obra Meia Invisível (foto-performance com objeto) pela Particular Gallery. No final de 2022, realizou a mostra individual Corpo: Território Poético, com curadoria de Ana Carolina Ralston, pela galeria Almeida Prado, São Paulo.

Kasting estabelece sua poética na representação simbólica do corpo, partindo deste como um campo político. O corpo como território, lugar de uma fala feminista e decolonial, instrumento de ressignificação, re-existência e desterritorialidade, sujeito em ação na foto-performance, entintado para gravar a monotipia, construindo o tecido através de práticas ancestrais de tecitura ou na performance em si.

A memória, o gesto e a representação deste corpo, a faz colocar-se como artista-sujeito de sua narrativa. Sua pesquisa plástica, mergulha no diálogo entre o bidimensional e o tridimensional, o plano e o volumétrico, imagético e material. Kasting utiliza objetos descartados, orgânicos ou industriais, que assumem sua função performativa.